Na 47ª Convenção Estadual, Marcos Gouvêa auxilia lojista a inovar
Publicado em 22/05/2017 - Atualizado em 26/01/2024
Empresário fala da importância de o lojista inovar
Principal analista do varejo brasileiro, o empresário Marcos Gouvêa – fundador, sócio e diretor-geral da consultoria GS&MD – foi taxativo: “os empresários do setor precisam acompanhar a reinvenção dos consumidores, cada vez mais informados e exigentes. Inovar não é mais uma opção, mas uma absoluta contingência”, disse na palestra proferida na 47ª Convenção Estadual do Comércio Lojista na sexta-feira, 19 de maio. Há 26 anos, ele lidera uma delegação brasileira na Retail´s Big Show – NRF, maior evento do setor no mundo, onde já foi, por diversas vezes, um dos principais conferencistas. Confira, abaixo, uma entrevista exclusiva feita com Gouvêa após sua palestra.
Como inovar tendo um consumidor exigente e que se transforma o tempo todo?
Marcos Gouvêa – A inovação não é uma opção, mas uma absoluta contingência. O consumidor está se reinventando, especialmente com o uso da tecnologia, se informando e comparando produtos. Ele aprende com outros consumidores – interagindo entre si, se atualizando e trocando experiências, o tempo todo.
As empresas do varejo estão distantes dos consumidores?
Marcos Gouvêa – Algumas estão nesta posição, mas há outras que se deram conta da importância de estar à frente deste movimento, entendendo as transformações e oferecendo diferenciais. A Amazon – um varejista não convencional – percebeu que o consumidor quer menos produto e mais soluções, e desenvolveu uma linha de serviços incorporada àquilo que já oferecia, poupando o tempo dos seus clientes. Já uma empresa de materiais de construção oferece soluções de pintura e não apenas a tinta e as ferramentas. Esse modelo tem chances de ser cada vez mais atrativo porque agrega à marca, confiança e garantia.
Quando se fala em inovação, há quem pense em escala global. Mas como inovar no varejo catarinense, de cidades e empresas de pequeno porte?
Marcos Gouvêa – A diferença entre o grande e o pequeno é de atitude. Em muitos casos os grandes são mais lentos para perceber e implantar a mudança. No cenário de transformação constante, ser de menor porte permite a flexibilidade e agilidade que para o maior é mais complexa. O pequeno varejista de Santa Catarina que oferecer não apenas o produto, mas o conjunto de prestadores de serviços – treinados e qualificados – pode começar já. Aliás, começará mais rápido e fará melhor do que o grande, porque este precisará estruturar a operação, desenvolver o processo, criar mecanismos de garantia, etc. O pequeno pode deflagrar isso em uma escala mais compacta e imediatamente. Portanto, reforço: inovar tem relação com percepção e atitude sobre a realidade e o tamanho do desafio.
Quais os maiores desafios o momento impõe aos varejistas?
Marcos Gouvêa – Não podemos perder de vista o consumidor que se renova em sua atitude e a cada instante, e as empresas precisam aprender a atuar com muito mais dinamismo, flexibilidade e agilidade e, acima de tudo, ter proximidade com esse consumidor. Estar no varejo nesse instante, é um grande diferencial competitivo. Só quem está no contato diário com o consumidor consegue perceber a dimensão dessa transformação rapidamente e incorporá-la. É por isto que grandes fabricantes de produtos estão criando braços de varejo, por exemplo.
Fonte: FCDL
Como inovar tendo um consumidor exigente e que se transforma o tempo todo?
Marcos Gouvêa – A inovação não é uma opção, mas uma absoluta contingência. O consumidor está se reinventando, especialmente com o uso da tecnologia, se informando e comparando produtos. Ele aprende com outros consumidores – interagindo entre si, se atualizando e trocando experiências, o tempo todo.
As empresas do varejo estão distantes dos consumidores?
Marcos Gouvêa – Algumas estão nesta posição, mas há outras que se deram conta da importância de estar à frente deste movimento, entendendo as transformações e oferecendo diferenciais. A Amazon – um varejista não convencional – percebeu que o consumidor quer menos produto e mais soluções, e desenvolveu uma linha de serviços incorporada àquilo que já oferecia, poupando o tempo dos seus clientes. Já uma empresa de materiais de construção oferece soluções de pintura e não apenas a tinta e as ferramentas. Esse modelo tem chances de ser cada vez mais atrativo porque agrega à marca, confiança e garantia.
Quando se fala em inovação, há quem pense em escala global. Mas como inovar no varejo catarinense, de cidades e empresas de pequeno porte?
Marcos Gouvêa – A diferença entre o grande e o pequeno é de atitude. Em muitos casos os grandes são mais lentos para perceber e implantar a mudança. No cenário de transformação constante, ser de menor porte permite a flexibilidade e agilidade que para o maior é mais complexa. O pequeno varejista de Santa Catarina que oferecer não apenas o produto, mas o conjunto de prestadores de serviços – treinados e qualificados – pode começar já. Aliás, começará mais rápido e fará melhor do que o grande, porque este precisará estruturar a operação, desenvolver o processo, criar mecanismos de garantia, etc. O pequeno pode deflagrar isso em uma escala mais compacta e imediatamente. Portanto, reforço: inovar tem relação com percepção e atitude sobre a realidade e o tamanho do desafio.
Quais os maiores desafios o momento impõe aos varejistas?
Marcos Gouvêa – Não podemos perder de vista o consumidor que se renova em sua atitude e a cada instante, e as empresas precisam aprender a atuar com muito mais dinamismo, flexibilidade e agilidade e, acima de tudo, ter proximidade com esse consumidor. Estar no varejo nesse instante, é um grande diferencial competitivo. Só quem está no contato diário com o consumidor consegue perceber a dimensão dessa transformação rapidamente e incorporá-la. É por isto que grandes fabricantes de produtos estão criando braços de varejo, por exemplo.
Fonte: FCDL