Como engajar os jovens da Geração Y no trabalho
Publicado em 16/02/2016 - Atualizado em 26/01/2024
Eles resolvem tudo na velocidade de um clique e possuem uma percepção de realidade distinta das anteriores, porque cresceu com a sensação de que as distâncias são menores. Eles desenvolveram suas habilidades de relacionamento pessoal com base nos relacionamentos virtuais. E, na internet, agilidade e proximidade são palavras de ordem.
Os jovens da Geração Y, que também é conhecida como "Millennials", vêm transformando os processos, deixando as relações mais horizontais, fazendo com que as empresas fiquem mais dinâmicas e mostrando que unir paixão e trabalho é a melhor maneira de aliar a realização pessoal com a profissional.
Grande parte desta geração encara o trabalho como uma experiência que favoreça a troca de conhecimento, porque eles precisam sentir que podem compartilhar também opiniões, ideias e dúvidas com os chefes e os colegas. Somente nesta atmosfera livre que a motivação e o engajamento se propagam.
Os Millennials têm de sentir que são importantes para o crescimento e o desenvolvimento de uma organização, precisam perceber que a sua bagagem está em plena expansão.
Mas ampliar conhecimento apenas não basta. É preciso buscá-lo. Lógico que a vivência que se dá no dia a dia do trabalho é fundamental para a formação de uma carreira sólida, mas investir em cursos e formações extras, voltadas ao mundo corporativo, torna-se valioso!
Aqueles que querem ir além da média, ganharão uma experiência significativa tanto no âmbito pessoal, uma vez que terá contato com outros executivos aumentando assim a sua rede de network, e também profissional, porque contará inúmeras vantagens frente aos demais colegas que não investiram. Afinal, ter formações extras podem ser um diferencial para quem quer ter destaque.
Vejo os profissionais mais jovens como os mais interessados em formação que tenha curto prazo, afinal, sabemos que eles têm uma necessidade natural de crescimento rápido.
Na busca pelo conhecimento, há duas fases que são mais necessárias. A primeira é após cinco anos da primeira formação (graduação), pois é geralmente onde o profissional já tem o contato da prática da teoria aprendida na universidade.
O segundo, vem com 15 a 20 anos de experiência, pois é quando, normalmente, o profissional, está buscando o topo da sua carreira. Ao entender essas nuances, as empresas conseguirão engajar melhor essa nova geração de funcionários.
* Alexandre Slivnik é sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD)
Fonte: Portal No Varejo