Amigo secreto deve movimentar R$ 5,6 bilhões na economia
Publicado em 07/12/2020 - Atualizado em 26/01/2024
33% dos consumidores pretendem participar da brincadeira, enquanto 41% dos que não participarão querem evitar aglomerações devido à pandemia da COVID-19
O “Amigo Secreto”, também conhecido como “Amigo Oculto”, seguirá como tradição em 2020, pelo menos para 33% dos consumidores que vão presentear no Natal. É o que mostra pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL, em parceria com a Offer Wise Pesquisas. Segundo o estudo, o dado representa uma queda de 9 pontos percentuais em relação a 2019. Ainda assim, diante dos efeitos da pandemia, a previsão é de que cerca de R$ 5,6 bilhões sejam injetados na economia.
Estima-se ainda que 52,2 milhões de pessoas participem de pelo menos algum “Amigo Secreto” no trabalho ou na família. As principais motivações apontadas pelos entrevistados foram o fato de gostar desse tipo de celebração (53%) e considerar a brincadeira uma boa maneira de se economizar com presentes (39%). Há ainda aqueles que, apesar de entrar na brincadeira, sinalizaram não gostar desse tipo de comemoração: 17% disseram que participam para não serem vistos como antissociais.
Entre os 49% que não pretendem participar: 41% querem evitar a aglomeração de pessoas devido as restrições impostas pela pandemia, 33% não gostam da brincadeira e 22% porque parentes, amigos e colegas de trabalho não têm o costume de fazer esta brincadeira.
Metade (50%) dos entrevistados pretendem participar de apenas um evento e outros 39% de dois. Em média, os consumidores pretendem participar de 1,7 eventos de amigo secreto. A maioria (72%) realizará a brincadeira entre os familiares, seguidos daqueles que farão o amigo secreto entre amigos (36%) e colegas de trabalho (30%).
Em média, os consumidores ouvidos pretendem gastar R$ 64 com cada presente, sendo que 46% planejam desembolsar até R$ 50. “O amigo secreto é uma maneira das pessoas presentearem sem gastar muito, não só nas confraternizações do trabalho, mas também entre os familiares”, explica o presidente da CNDL, José César da Costa.